No regresso ao activo d'O Arquivo do Dia, assoma-se pertinente sublinhar a obra de uma cineasta que, entre o documentário e as ambiências experimentalistas, tomou as imagens de arquivo e conteúdos found footage como principal matéria-prima para a sua criatividade. Chick Strand, cujo trabalho já foi descrito como "pioneiro na harmonia de técnicas avant-garde com o documentarismo", dedicou grande parte da sua filmografia a temáticas feministas e reflexões antropológicas em torno da condição humana, num conjunto cinematográfico que, todavia, teima em encontrar significativo reconhecimento.
LOOSE ENDS, uma "versão dissimulada da Bela e o Monstro" realizada em mil novecentos e setenta e nove, vai das origens do Cinema — Lumière, Muybridge, demonstrações da inflamabilidade da película de nitrato... — a diversas obras (por vezes lúdicas, por outras grotescas) de cariz institucional para a análise da condição social, dos estereótipos, das experiências traumáticas e da própria representação cinematográfica da Mulher ao longo do Século XX.
LOOSE ENDS, uma "versão dissimulada da Bela e o Monstro" realizada em mil novecentos e setenta e nove, vai das origens do Cinema — Lumière, Muybridge, demonstrações da inflamabilidade da película de nitrato... — a diversas obras (por vezes lúdicas, por outras grotescas) de cariz institucional para a análise da condição social, dos estereótipos, das experiências traumáticas e da própria representação cinematográfica da Mulher ao longo do Século XX.
[Fontes: Chick Strand / therealeyedeal].
[Imagem: Neon Park / Conversations at the Edge (CATE)].
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