segunda-feira, 2 de setembro de 2019

O Arquivo do Dia #302 — Dia do Fotojornalista e do Repórter Cinematográfico



Celebrado anualmente a dois de Setembro, o Dia do Fotojornalista e do Repórter Cinematográfico assinala a importância destas profissões para o registo audiovisual, factual e maioritariamente imediato, da História Contemporânea. O fotojornalismo, em particular, e desde as suas origens no Século XIX, associou-se não só à cobertura de eventos noticiosos (da política aos faits divers, sem descurar a actualidade desportiva), como sempre foi veículo para a exposição dos principais conflitos armados (a Guerra Civil Americana, as duas guerras mundiais, a Guerra Civil Espanhola, a Coreia e o Vietname, a Guerra do Ultramar, etc.) que a Humanidade travou ao longo de sensivelmente dois séculos. Nesse âmbito, Robert Capa, Margaret Bourke-White, Henri Cartier-Bresson, Tim Page ou Tim Hetherington distinguiram-se como nomes de relevo para o fotojornalismo e a reportagem cinematográfica.

Nos últimos cinquenta anos, e fruto do advento da televisão, a reportagem de guerra destacou investigações, desenvolvimentos históricos e cenários de guerra que se assumiram como presença habitual no nosso quotidiano. A demonstrar esta acepção, o Arquivo de hoje resgata dois exemplos (o cenário de combate na Guiné-Bissau, pela objectiva da agência francesa Gamma, durante a Guerra do Ultramar, e a cobertura noticiosa da CBS na Guerra do Vietname) do poder que a união da imagem em movimento com o jornalismo alcançou em captar as mais instintivas emoções — pânico, sofrimento, desorientação — de sobrevivência humana.





[Fontes: Gamma / Antonio Alves / CBS / CBS Evening News].
[Imagem: Presslab / Shutterstock].

Sem comentários:

Enviar um comentário