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Professor universitário, político, historiador e romancista, Diogo Freitas do Amaral foi, enquanto fundador do Partido do Centro Democrático Social (hoje CDS-PP), uma das figuras cimeiras da Democracia em Portugal após o 25 de Abril de mil novecentos e setenta e quatro. Eleito deputado à Assembleia da República por diversas vezes, integrou o elenco de Governos Constitucionais e foi Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Defesa em várias ocasiões. Do seu percurso político, ganhou particular destaque mediático a sua candidatura à Presidência da República nas eleições presidenciais de mil novecentos e oitenta e seis. Paralelamente, Freitas do Amaral publicou uma extensa bibliografia de cariz jurídico e histórico, onde se destacam biografias dedicadas aos reis portugueses da Primeira Dinastia, ensaios sobre o legado político de Francisco Sá Carneiro e obras de referência nas disciplinas do Direito Administrativo e Constitucional.
No dia em que se noticia o falecimento de Diogo Freitas do Amaral, o Arquivo de hoje recorda as suas palavras, perante as câmaras do Noticiário Nacional da RTP (clicar na imagem abaixo para acesso ao vídeo), a propósito da crise governamental de mil novecentos e setenta e oito. Num contexto sócio-económico marcado pela primeira intervenção do FMI em Portugal, de sucessivos governos e vincada instabilidade financeira, Freitas do Amaral revela, nestas declarações, o sentido de estado e responsabilidade civil de um dos líderes políticos que mais contribuiu para a democratização da direita portuguesa no pós-25 de Abril.
No dia em que se noticia o falecimento de Diogo Freitas do Amaral, o Arquivo de hoje recorda as suas palavras, perante as câmaras do Noticiário Nacional da RTP (clicar na imagem abaixo para acesso ao vídeo), a propósito da crise governamental de mil novecentos e setenta e oito. Num contexto sócio-económico marcado pela primeira intervenção do FMI em Portugal, de sucessivos governos e vincada instabilidade financeira, Freitas do Amaral revela, nestas declarações, o sentido de estado e responsabilidade civil de um dos líderes políticos que mais contribuiu para a democratização da direita portuguesa no pós-25 de Abril.
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[Fonte: Arquivo RTP].
[Imagem: Jornal de Notícias / Global Imagens].
Excelente destaque, Sam. Merecido.
ResponderEliminarCumprimentos cinéfilos :*