«Os senhores da guerra
Não matam
Mandam matar
Os senhores da guerra
Não morrem
Mandam morrer
A guerra é p’ra quem
Nunca aprendeu
A semear
É p’ra quem só quer
Mandar matar
Para roubar»
No dia em que se noticia o seu falecimento, o Arquivo recorda a participação de José Mário Branco, cantautor de temas como FMI, Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Queixa das Almas Jovens Censuradas e Inquietação, no programa O Caso da Semana (desta emissão, os arquivos da RTP também guardam a declaração das suas experiências no exílio, durante o Estado Novo, em França). Aqui, José Mário Branco pôde finalmente interpretar Ronda do Soldadinho, em solo nacional, e sem receios de uma censura que lhe apreendeu vários exemplares deste single. Um tema de evidente crítica à Guerra Colonial, assinado por um dos músicos portugueses de maior relevo das últimas décadas, um homem de trato simples e afável, cuja obra, provavelmente, nunca obteve o reconhecimento popular que merece.
Não matam
Mandam matar
Os senhores da guerra
Não morrem
Mandam morrer
A guerra é p’ra quem
Nunca aprendeu
A semear
É p’ra quem só quer
Mandar matar
Para roubar»
No dia em que se noticia o seu falecimento, o Arquivo recorda a participação de José Mário Branco, cantautor de temas como FMI, Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Queixa das Almas Jovens Censuradas e Inquietação, no programa O Caso da Semana (desta emissão, os arquivos da RTP também guardam a declaração das suas experiências no exílio, durante o Estado Novo, em França). Aqui, José Mário Branco pôde finalmente interpretar Ronda do Soldadinho, em solo nacional, e sem receios de uma censura que lhe apreendeu vários exemplares deste single. Um tema de evidente crítica à Guerra Colonial, assinado por um dos músicos portugueses de maior relevo das últimas décadas, um homem de trato simples e afável, cuja obra, provavelmente, nunca obteve o reconhecimento popular que merece.
[Fontes: Arquivos RTP / ricardomiguelandrade].
[Imagem: A Capital / IP / Blitz].
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