terça-feira, 13 de novembro de 2012
A Ética do Restauro Cinematográfico
Toby Haggith, curador do Imperial War Museum de Londres, sobre os cuidados prevalentes no restauro do documentário BATTLE OF THE SOMME (1916):
«A tecnologia é tão boa, tão avançada, que se pode alterar o visual do filme, e alterar o filme no que diz respeito à qualidade da imagem ou à própria história e conteúdo.»
«Existe o perigo, especialmente com as técnicas de restauro digital, de se fazer com que um filme não pareça ser proveniente de película. De ficar igual a um título moderno de cinema digital. E o cinema digital é bastante liso, possui uma dinâmica visual muito diferente da película. Portanto, é preciso contornar esse facto.»
«Temos de olhar para um filme como qualquer outro artefacto. A diferença com um filme, claro, é que se trata de um artefacto reproduzível, ou "copiável". Mas acima de tudo, enquanto restauradores e arquivistas, temos de nos manter fiéis ao artefacto original.»
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Excelente destaque, Sam.
ResponderEliminar«Existe o perigo, especialmente com as técnicas de restauro digital, de se fazer com que um filme não pareça ser proveniente de película. De ficar igual a um título moderno de cinema digital. E o cinema digital é bastante liso, possui uma dinâmica visual muito diferente da película. Portanto, é preciso contornar esse facto.»
É verdadeiramente importante evitar que, no restauro digital, se perca essa magia da película.
Cumprimentos cinéfilos :*