
Autor pouco consensual e de vincada posição política, tanto no seu trabalho para o grande ecrã como na vida pessoal, o nome e obra de Bernardo Bertolucci ingressaram num "léxico cinematográfico" muito específico, num estatuto motivado por controvérsia (ULTIMO TANGO A PARIGI), brilhantismo formal (IL CONFORMISTA) ou aclamação generalizada (THE LAST EMPEROR).
No dia em que se noticia o seu falecimento, recordamos a verve polémica e agitada de Bernardo Bertolucci, nesta entrevista de 1990, para o programa Cinéma, Cinémas, onde o cineasta, sem pejo, se assumia como um pequeno realizador underground que se infiltrou no grande cinema comercial para espalhar a desordem.
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