quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

O Arquivo do Dia #199 — Jonas Mekas (1922 - 2019)



«I live, therefore I make films. I make film, therefore I live. Life. Movement. I make home movies, therefore I live. I live, therefore I make home movies.»

Cineasta e poeta lituano, considerado o "padrinho do cinema avant-garde americano", Jonas Mekas distinguiu-se não só pela longevidade do seu percurso artístico (trabalhou sempre até aos seus 96 anos, tornando-se, assim, num dos realizadores mais velhos em actividade), como pelo impacto que filmes como THE BRIG (1964), WALDEN (1968), LOST, LOST, LOST (1976) ou AS I WAS MOVING AHEAD OCCASIONALLY I SAW BRIEF GLIMPSES OF BEAUTY (2000) exerceram para o desenvolvimento do cinema independente nos Estados Unidos. Paralelamente, foi fundador do Anthology Film Archives (um dos principais centros de preservação de filmes experimentais e de vanguarda), impulsionou o lançamento da revista Film Culture e somou colaborações com nomes como Andy Warhol, John Lennon, Salvador Dalí e Allen Ginsberg.

No dia em que se noticia o falecimento de Jonas Mekas, o Arquivo do Dia recorda dois momentos em que o cineasta disserta sobre as diversas formas de expressão artística e, em particular, as do cinema experimental: um excerto da conversa do realizador com Robert Gardner em 1981, para a série Screening Room, e uma entrevista, por autor(es) desconhecido(s), levada a cabo em 1985 (clicar na segunda imagem para acesso ao vídeo).





[Fontes: WCVB Boston / docued / jordi torrent].
[Imagem: Michel Delsol / Getty Images.

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