terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Pedro Costa: "Achei que valia a pena partir do negativo, os resultados são infinitamente melhores"



Pedro Costa: Tu vês uma boa cópia de 35mm, mono, a preto-e-branco na Cinemateca, tens a imagem e o som juntos no ecrã, com um corpo, quase que podíamos dizer 'orgânico'. Agora tens uma imagem [digital] que te salta aos olhos, literalmente, que te ataca, que é muito brilhante, e um som que te rodeia, que te cerca por todos os lados, que é muito aspirado, muito soprado, que tende para os baixos, para os graves, que é um corpo estranho à imagem.

Ricardo Vieira Lisboa, do site À Pala de Walsh, fala com o cineasta Pedro Costa sobre o restauro fílmico de OS VERDES ANOS e MUDAR DE VIDA, de Paulo Rocha. Para ler, na íntegra, no mais recente número da Aniki — Revista Portuguesa da Imagem em Movimento.

[Fonte: Aniki — Revista Portuguesa da Imagem em Movimento, número 1, Janeiro de 2019].
[Imagem: Midas Filmes].

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